À medida que continuam os trabalhos do Corredor Bioceânico, cujo impacto econômico para o país e especificamente para o Chaco aponta para um crescimento sem precedentes, também avança a gestão ambiental, que se desenvolve dentro do plano socioambiental que contempla o registro de avistamentos de fauna silvestre na área de trabalho e a elaboração de fichas técnicas mensais de acompanhamento para prever medidas de gestão.
Neste contexto, no lote 2 do referido trabalho, foi avistado um exemplar de Tapiti boli (Dolichotis salinicola) no km 170 e de Teju Guasu pyta (Salvator rufescens) no km 191, bem como a presença de Mborevi (Tapirus terrestre) na área dos km 156 e 175.
O registo de avistamentos de fauna na área de trabalho, elaborando fichas técnicas de monitorização mensais, é fundamental para prever medidas de gestão e cuidar da preservação das espécies. Tudo isto sob a estrita supervisão da Direcção de Gestão Social (DGSA) do MOPC.
Palestras de conscientização
É importante referir que são constantemente organizadas palestras de sensibilização para os funcionários sobre os procedimentos em caso de avistamento de vida selvagem, recomendando-se a não manipulação dos mesmos, a realização de registo fotográfico e o relato do progresso dos avistamentos.
Da mesma forma, no que diz respeito ao cuidado com o meio ambiente, foram indicadas medidas específicas para evitar a contaminação por resíduos ou derramamentos de materiais, bem como a proibição de caça de animais silvestres, queima de resíduos ou limpeza desnecessária.
O lote 2 desta obra é construído pelo Consórcio Chaqueño del Norte, integrado pela LT SA, Constructora Heisecke SA e Benito Roggio e Hijos SA, sob a supervisão do MOPC. O projeto conta com um investimento de G. 589.273.467.223, financiado pelo Banco de Desenvolvimento FONPLATA.
Fonte: Mopc-PY