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Técnicos do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) e do Banco de Desenvolvimento (Fonplata) realizaram esta semana uma vistoria de campo para verificar o andamento das obras do terceiro trecho da rota Bioceânica (PY15), que ligará os municípios de Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo no departamento de Boquerón, Chaco.
Durante a visita técnica, o Engenheiro Alfredo Sánchez, chefe interino da Unidade de Execução do Projeto Fonplata, detalhou algumas das obras em andamento, como a recarga do aterro que está sendo realizada no Lote 1, localizado na área de Mariscal. “Estamos monitorando o início das obras, após a recente emissão da ordem de início físico”, explicou Sánchez durante a fiscalização.
Recorde-se que a ordem física de início desta obra foi dada no final do passado mês de Agosto e que estão agora a ser executados os primeiros itens, que consistem principalmente na limpeza da faixa de domínio, movimentação de solo e construção do aterro.
Sobre a rota
O projecto do percurso PY15, que faz parte do Corredor Rodoviário Bioceânico, contempla a pavimentação de cerca de 224 quilómetros, divididos em quatro lotes adjudicados a diferentes consórcios construtores. A distribuição da obra ficou assim estabelecida: O Lote 1 está a cargo do Consórcio Pacífico; O Lote 2 foi adjudicado ao Consórcio Chaqueño del Norte; O Lote 3 está sendo executado pela CDD Construcciones SA; e o Lote 4 está sob responsabilidade do Consórcio TCR.
Do total de quilômetros a serem pavimentados, 220 correspondem ao corredor principal, enquanto os demais quilômetros serão destinados a melhorias viárias nas localidades de Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, incluindo acessos, travessias urbanas e vias coletoras.
O contrato contempla um prazo total de 10 anos e meio, abrangendo as fases de projeto, construção e manutenção, com financiamento da Fonplata no valor aproximado de USD 354.245.765.
Esta importante infraestrutura representa um marco fundamental na consolidação do Corredor Rodoviário Bioceânico, uma rota internacional que promoverá o desenvolvimento econômico e fortalecerá a integração regional na América do Sul, facilitando o intercâmbio comercial e a conectividade entre os países da região.