Levantamento é referente a junho de 2024 e aponta quase 43 mil quilômetros de rodovias na categoria “bom”.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) divulgou o levantamento do Índice de Condição da Manutenção (ICM) referente a junho de 2024, com mais uma marca histórica: 71% das estradas brasileiras estão em boas condições, a maior marca desde 2016, quando a avaliação teve início. O ICM, que avalia as condições de pavimentação e conservação das rodovias brasileiras, aponta que 42,9 mil quilômetros de rodovias têm boas condições de trafegabilidade.
Além do Distrito Federal, 16 estados têm avaliação boa acima da média brasileira. É o caso do estado de Goiás, que tem 87% da malha em boas condições. Isso corresponde a mais de dois mil quilômetros de rodovias bem avaliadas. Por lá, o DNIT tem atuado, entre diversas outras obras, na revitalização de 40 quilômetros da BR-158/GO, em Jataí. Nesta etapa, a autarquia realiza a manutenção da faixa de domínio e executa serviços de fresagem, remendo e microrrevestimento asfáltico, do km 200 ao km 240.
As rodovias rondonienses também são destaque no ICM de junho. O estado de Rondônia alcançou 86% no último balanço. O estado, este ano, tem um orçamento disponível de mais de R$ 592 milhões para a execução de serviços de manutenção e construção/adequação, o que vai dar ainda mais trafegabilidade aos usuários que transitam na região. Já o Distrito Federal alcançou a maior média do país: 94%.
“O DNIT tem mais de R$ 12 bilhões de orçamento para manutenção rodoviária somente em 2024. Por isso, nosso objetivo é trabalhar com força total para encerrarmos o ano com o ICM ainda maior, dando condições para que o cidadão brasileiro possa transitar com conforto e segurança em todos os cantos do nosso país”, diz o diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão.
Outro estado que se destaca no ICM de junho é o Mato Grosso do Sul, com 84% de rodovias em boas condições. O destaque na região é a construção do Contorno Viário de Três Lagoas. São 26,4 quilômetros de empreendimento com objetivo de reduzir o tempo das viagens e ampliar a segurança dos usuários que transitam pelo estado em direção à capital ou a São Paulo.
O ICM foi criado pelo DNIT para avaliar a condição da manutenção das rodovias sob sua jurisdição, de forma a servir como referência para o acompanhamento das ações da autarquia. O índice é calculado a partir de levantamento de campo, buscando classificar cada segmento em quatro categorias: péssimo, ruim, regular ou bom. O cálculo é composto pelo Índice de Pavimentação – IP (panelas, remendos e trincas) – que representa 70% do valor final – e pelo Índice de Conservação – IC (roçada, drenagem sinalização horizontal e vertical), que representa os 30% restantes.
Completando a lista de estados que têm avaliação boa acima dos 70%, estão:
Alagoas – 80%
Bahia – 76%
Espírito Santo – 91%
Mato Grosso – 78%
Pará – 73%
Paraíba – 82%
Paraná – 77%
Pernambuco – 81%
Rio de Janeiro – 90%
Rio Grande do Norte – 77%
Rio Grande do Sul – 74%
São Paulo – 92%
Tocantins – 83%
Fonte: DNIT