Campo Grande (MS) – Durante a audiência sobre a viabilidade da Rota Bioceânica, que aconteceu na tarde desta quarta-feira (18.4), em Brasília (DF), o secretário de Estado de Infraestrutura, Helianey Paulo Silva, que representou o Governo do Estado no evento, destacou a importância do esforço conjunto entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile para viabilizar a Rota. “É de extrema importância que a viabilidade da Rota seja amplamente discutida e esse evento de hoje foi importante para que os países demonstrassem mais uma vez que estão empenhados nesse projeto” disse.
O secretário destacou ainda o grande passo dado ontem (17.4) na viabilização da Rota. “Ontem tivemos a aprovação da emenda impositiva proposta pela bancada federal para a construção da ponte sobre o Rio Paraguai”, pontuou.
Ainda segundo ele, outro aspecto positivo do encontro, e que também representa um avanço na viabilização da Rota, é o início da pavimentação na primeira fase dos 300 quilômetros da rodovia que o Paraguai deverá pavimentar até a ponte que será construída . “O embaixador do Paraguai, que esteve no evento, comunicou que dentro de alguns dias terá início a primeira fase da pavimentação da rodovia que irá ligar o Pararaguai ao Brasil”, contou.
A obra da ponte que ligará Brasil e Paraguai, através de Porto Murtinho e Carmelo Peralta, deverá ser custeada pelos dois países e representa o maior compromisso do governo brasileiro com a viabilidade da Rota. Estimada em R$ 270 milhões, ela terá 500 metros de comprimento e ligará também Mato Grosso do Sul à Argentina e ao Chile.
O evento em Brasília foi uma proposição da senadora Simone Tebet, na audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos, para discutir a viabilidade econômica da Rota de Integração Latino Americana (Rila).
A Rota
O Corredor Bioceânico encurtará em oito mil quilômetros o caminho percorrido pelos produtos produzidos em Mato Grosso do Sul e de outros estados do Centro-Oeste para a Ásia. Além de ganhar em competitividade, visto que o tempo do transporte de exportações deverá ser reduzido para seis dias, a Rota deve alavancar a participação do Brasil na economia mundial e possibilitará a geração de emprego e renda.
A Rota também deverá facilitar criação de parcerias comerciais e de projetos de integração produtiva e de intercâmbio cultural, turístico, científico e tecnológico entre os países sul-americanos, além de promover melhoria na infraestrutura.
Fonte: ms.gov