Com Rota Bioceânica, MS se tornará um polo concentrador do comércio latino-americano

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Campo Grande (MS) – Com a construção da ponte de concreto sobre o rio Paraguai, em Porto Murtinho, prevista para conclusão em 2021, o movimento das exportações e importações de Mato Grosso do Sul e outras regiões do Brasil com o Paraguai, Argentina e Chile, pela Rota Bioceânica, representará um incremento no primeiro ano de U$ 50 milhões de dólares (cerca de R$ 200 milhões) na economia no Estado.

O dado estatístico que demonstra a importância do corredor transfronteiriço é uma das conclusões do estudo de viabilidade econômica da rota, elaborado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística (Setlog/MS).

Para o governo de Mato Grosso do Sul, em três anos o Estado se tornará um polo concentrador do comércio latino-americano com a ligação rodoviária entre os portos dos oceanos Atlântico (Santos) e Pacífico (Antofagasta). O Estado ganhará em competitividade mundial, encurtando distâncias e reduzindo tarifas com seu principal mercado, o asiático.

Os benefícios serão experimentados não apenas pelo agronegócio e a produção industrial, mas por toda a cadeia que envolve o turismo e também o intercâmbio cultural e tecnológico.

A autorização para construção da ponte entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta (Paraguai), foi assinada no dia 21 de dezembro pelo presidente Michel Temer e pelo chefe de Estado paraguaio Mario Abdo Benítez.

A Rota da integração encurtará a distância entre o principal parceiro comercial do Estado, a China, em 8 mil Km, tornando assim os produtos brasileiros mais competitivos no mercado asiático. A viabilidade do traçado de 2.396 km, entre Campo Grande e Antofagasta, depende de duas obras: a ponte sobre o rio Paraguai e a pavimentação de 500 Km da rodovia do Chaco paraguaio, de Carmelo Peralta à fronteira com a Argentina, já em execução.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), os procedimentos para a construção devem ser iniciados já a partir de janeiro.

 

Fonte: ms.gov

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