As primeiras vigas pré-fabricadas chegaram ao canteiro de obras da ponte Bioceânica, que ligará as cidades de Carmelo Peralta (Paraguai) e Porto Murtinho (Brasil).
O primeiro lote de vigas saiu da cidade de Capiatá (Central) na última terça-feira, com destino a Carmelo Peralta, a quase 700 km de distância, e hoje já está no destino, sendo descarregado por meio de guindastes e maquinários de grande porte.
São peças de concreto protendido, com 30 metros de comprimento e 30 mil quilos, que darão forma à superestrutura do viaduto de acesso da futura ponte.
Esses componentes foram pré-fabricados pela empresa Pretec, empresa paraguaia, subcontratada do consórcio PYBRA, de onde são transportados para Carmelo Peralta, Chaco paraguaio. No total são seis peças que foram transportadas em seis caminhões de grande porte.
“São vigas com alta resistência. Os contemplados pelo projeto são 50 Mpa (megapascais, unidade de medida usada para medir a resistência dos materiais) e estamos dosando e chegando a uma resistência de 65 Mpa. Então são peças com cuidado redobrado e por serem mais esbeltas precisam de maior resistência”, explica a engenheira Perla Giménez, da empresa Pretec.
A construção desta nova ligação física com o Brasil avança principalmente nos viadutos de acesso, que constituem dois dos três trechos principais da obra. Ambos os viadutos possuem um encontro que, em conjunto com os pilares, se destina a suportar as cargas do tabuleiro.
A Ponte Bioceânica terá extensão aproximada de 1.294 metros, dividida em três trechos: dois constituirão os viadutos de acesso às duas margens do Rio Paraguai, e um corresponderá à parte estaiada, medindo 632 m e vão central de 350 metros.
As obras são executadas pelo Consórcio PYBRA (Tecnoedil SA, Paulitec e Construtora Cidade) e fiscalizadas pelo Consórcio Prointec sob gestão do Ministério das Obras Públicas e Comunicações (MOPC). A Itaipu Binacional financia sua construção.
Fonte: MOPC-PY