Ponte Bioceânica: viadutos de acesso ganham forma no lado paraguaio

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A nova união física entre as cidades de Carmelo Peralta (Alto Paraguai) e Puerto Murtinho (Mato Grosso do Sul – Brasil) avança com a construção de viadutos de acesso que já impressionam pelo lado paraguaio.

Essas estruturas constituem dois dos três principais trechos da ponte Bioceánica, financiada pelo lado paraguaio da Itaipu Binacional.

Os viadutos possuem um encontro nas cabeceiras, que juntamente com os pilares suportarão as cargas do tabuleiro. Cada cais é composto por cabeceiras, pilares e lintéis.

Do lado de Carmelo Peralta, já foram concluídas a ombreira e 4 dos 10 píeres previstos; enquanto, do lado brasileiro, que será composto por 12 unidades, intensificam-se as tarefas de concretagem das primeiras unidades.

Por sua vez, já foram concluídas 298 das 300 estacas, nas duas margens do rio Paraguai. As estacas são utilizadas como fundação da ponte com profundidade variável de até 45 metros que estão embutidas no maciço rochoso e têm diâmetro máximo de 2 metros.

Refira-se que, sobre as referidas estacas, são construídas as cabeceiras e sobre estas erguem-se os pilares e vergas que irão suportar as vigas do tabuleiro dos viadutos de acesso.

A passarela internacional – peça chave da rota Bioceânica – terá uma extensão de 1.294 metros, dividida em três trechos: dois constituirão os viadutos de acesso em ambas as margens do rio, e um corresponderá à parte estaiada, 632 metros de comprimento, com centro de vão de 350 m.

As obras são realizadas pelo Consórcio PYBRA (Tecnoedil SA, Paulitec e Construtora Cidade) e são fiscalizadas pelo Consórcio Prointec sob a gestão do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC).

 

Fonte: MOPC-PY

 

 

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