Investimentos do Novo PAC em MS garantem obras fundamentais para implementação da Rota Bioceânica

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Os investimentos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal para Mato Grosso do Sul garantem as obras fundamentais para a implementação da Rota Bioceânica.

O investimento global do governo federal no Estado será de R$ 44,7 bilhões em obras e serviços. Especificamente em infraestrutura, os investimentos no Mato Grosso do Sul serão de R$ 15,4 bilhões, por meio do eixo Transporte Eficiente e Sustentável do Novo PAC. Os valores foram anunciados na manhã desta sexta-feira (11), pelo ministro dos Transportes, na cerimônia de lançamento do Novo PAC, no Rio de Janeiro. O governador Eduardo Riedel participou do evento.

No valor do eixo Transporte Eficiente e Sustentável do Novo PAC para Mato Grosso do Sul estão englobados o projeto de adequação da BR-267/MS no trecho de Alto Caracol e Porto Murtinho; as obras de adequação e construção do acesso à Nova Ponte sobre o Rio Paraguai em Porto Murtinho; a construção do contorno de Três Lagoas; obras no aeroporto de Dourados. Também estão incluídos estudos para Concessão da BR-163/267/MS – Sul e BR 163/MS – Norte, dentre outra

“Mato Grosso do Sul terá R$ 517,5 milhões para as obras fundamentais para que a gente possa efetivamente, daqui a dois anos, ter a Rota Bioceânica em funcionamento.

Lembrando que a ponte já chega a 30% de sua execução, mas nós tínhamos com pendência o acesso à ponte. Com o lançamento do PAC, já temos um projeto básico e, a partir de agora, o Dnit fica autorizado a executar e licitar a obra de acesso da ponte, que é uma obra de praticamente 13 quilômetros, ligando a rodovia BR 267 até a cabeceira da ponte. Nós estimamos que essa seja uma obra de aproximadamente R$ 200 milhões”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Além disso, dentro das obras relacionadas à Rota Biocenica, também foi anunciada a construção do centro integrado de alfândega.

“Não adianta nós terminarmos o acesso à ponte e não termos um centro integrado de alfândega junto com o Paraguai. Essa obra deve também consumir cerca de R$ 150 milhões, porque são mais de 18.500 metros construídos, uma área de 100 hectares, que fará onde ali teremos todos os órgãos, a Iagro a Receita Federal, a Polícia Federal, o Porto Seco, para que efetivamente a partir ali eles façam o desembaraço aduaneiro e também todo o processo de migração das pessoas que vão entrar na rota”, acrescentou o titular da Semadesc.

A terceira intervenção de infraestrutura anunciada no Novo PAC e que envolve a Rota Bioceânica trata da adequação da BR-267 no trecho de Alto Caracol até Porto Murtinho.

“Há uma exaustão neste trecho em função da grande exportação de soja e é necessário recapacitar a rodovia. O Dnit já fez todo o processo, tanto a questão de trevo em alguns locais de faixa dupla. Então, o conjunto dessas três obras é fundamental para que a gente consolide esse grande projeto internacional e um projeto que, a partir do momento em que ele aparece no PAC, é um projeto de posicionamento estratégico do Brasil, considerando também o projeto importante para o país”, finalizou Jaime Verruck.

 

 

Fonte: : Semadesc | Marcelo Armôa

 

 

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