O processo de interiorização do gás natural, inclusive para uso veicular, deve começar por Bataguassu em julho de 2024. Pelo planejamento da MSGAS, no último quadrimestre do ano que vem, deve entrar em operação o gasoduto virtual, que é o transporte em caminhões do gás comprimido em cilindros. Na sequência o combustível será disponibilizado em Sidrolândia e Dourados (em setembro de 2024); Inocência (janeiro/2025) e Ribas do Rio Pardo (março/2025).
Em cada uma destas cidades o gás será descomprimido e chegará as empresas consumidoras e postos de combustível pelas redes locais de distribuição que serão implantadas. Só em Sidrolândia estão programados 5 quilômetros de rede em PEAD (tubulação feita com polietileno de alta densidade).
A previsão é que sejam distribuídos 1.033.000 m³ por ano, sendo 21 mil metros cúbicos em Bataguassu; 100 mil m³em Dourados; 300 mil m³ em Sidrolândia; 600 mil metros m³ e 12 mil m³.
O deputado Gerson Claro, presidente da Assembleia Legislativa que desde 2019 vem cobrando do Governo do Estado medidas (algumas já adotadas) de incentivo ao consumo do GNV, já está em fase de conclusão o processo licitatório para a contratação da empresa que fará o transporte.
EM SIDROLÂNDIA
Na última segunda-feira o presidente da MSGÁS, Rui Pires dos Santos, junto com diretores da companhia, Fabrício Marti (Técnico e 11 Comercial) e Bernadete Rangel (Financeiro) se reuniu com a prefeita Vanda Cristina Camilo para reforçar as metas de interiorização da oferta de GNV em Mato Grosso do Sul.
O diretor técnico e Comercial Fabrício Marti apresentou detalhes do projeto de expansão, que já passou pela fase de consulta pública e agora aguarda os trâmites regulatórios para licitação e operacionalização da nova matriz energética em Sidrolândia.
“Estamos avançando nesse processo, alinhado à política energética do Governo do Estado, que busca o aumento da eficiência energética e a maior utilização de fontes de energia como o gás natural, limpa, segura e competitiva para as necessidades de crescimento econômico”, destaca o diretor-presidente da MSGÁS.
De acordo com Fabricio Marti, estatal vai apresentar à Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos) protocolo que prevê, dentro dos investimentos da companhia, a permissão da distribuição, através desse modal via Gás Natural Comprimido. Em Sidrolândia espera-se a adesão de empresas à transição energética.
Rui Pires dos Santos lembra que há etapas a cumprir e a MSGÁS está determinada a obedecer aos prazos para acelerar a interiorização.
“Estamos aqui em Sidrolândia reafirmando um compromisso da empresa de trazer o Gás Natural e assim contribuir para o esforço de garantir uma fonte de energia segura e capaz de atender à demanda da indústria e outros segmentos. Temos vários parceiros nesse objetivo, como o nosso secretário da Semadesc, Jaime Verruck, e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Gerson Claro”, disse.
Em Sidrolândia, o Gás Natural vai atender inicialmente as indústrias e o setor veicular. O combustível será carregado na estação de compressão em Campo Grande e levado em caminhões tanques. Será estocado e distribuído por meio de uma rede de tubos de polietileno. Mais para frente, a Companhia poderá optar pela canalização em aço para atender futura demanda dos setores comercial e residencial.
A prefeita Vanda Camilo disse estar entusiasmada com o projeto da nova matriz energética no município e agradeceu o empenho da MSGÁS, não só no aspecto da regulamentação, que é um processo que envolver diversas fases, como explicou o diretor técnico, mas pela atuação conjunta de agentes políticos, gestores públicos e a iniciativa privada para a expansão do uso do gás natural. “Estamos muito confiantes nesta nova matriz energética para o nosso município”, destacou a prefeita.