Principal obra da Rota Bioceânica, a ponte que ligará as cidades de Porto Murtinho (Mato Grosso do Sul) e Carmelo Peralta (Paraguai) avança, no lado paraguaio, com as máquinas trabalhando na limpeza e abertura da principal via de acesso ao local da nova travessia internacional. Paralelamente, a instalação do acampamento continua, assim como os trabalhos topográficos e as reuniões técnicas.
De acordo com o MOPC (Ministério de Obras Públicas e Comunicações), do Paraguai, o Consórcio Binacional PY – BRA está finalizando toda a parte operacional e a contratação de pessoal que está sendo formado pelo Serviço Nacional de Promoção Profissional (SNPP).
“Estima-se que a execução deste projeto gere cerca de 1.000 empregos em suas diferentes etapas”, informou o MOPC. Entre os cursos a serem desenvolvidos pelo SNPP para a construção da ligação estão: manuseio de máquinas pesadas, montagem de estruturas de concreto, operador de construção de fundações especiais, capataz, segurança e saúde ocupacional.
Será a terceira união física entre Paraguai e Brasil e o principal elo de todo o Corredor Rodoviário Bioceânico, cujo primeiro trecho de 277 quilômetros já foi concluído, ligando os municípios de Carmelo Peralta (Alto Paraguai) a Loma Plata (Boquerón).
Por sua vez, o financiamento da pavimentação asfáltica da via PY15, trecho Mariscal Estigarribia – Pozo Hondo e Acesso a Mariscal Estigarribia, no departamento de Boquerón, já foi aprovado pelo Congresso Nacional do Paraguai. Esta é a terceira fase do Corredor Rodoviário Bioceânico e sua licitação será realizada este ano.
A Ponte Bioceânica terá uma extensão total de aproximadamente 1.300 metros dividida em três trechos. Dois deles constituem os viadutos de acesso nas duas margens do rio Paraguai, mais o estaiado de 630 metros que ficará no meio.
Ainda de acordo com o MOPC, a inauguração da ponte beneficiará diretamente 19 mil paraguaios e contribuirá para o crescimento socioeconômico de todo o Chaco paraguaio.
Rota Bioceânica, com informações do MOPC