A Administração Geral de Portos (AGP) deu início ao breve processo de licitação da Hidrovia Paraná-Paraguai, com quatro empresas interessadas em realizar a dragagem.
Os envelopes técnicos foram abertos para saber quais vão concorrer à balizagem até 22 de setembro de 2022, data em que deverá ser realizada a licitação final.
Atualmente, a manutenção da Hidrovia Paraná-Paraguai é feita pelas empresas Compañía Sudamericana de Dragados (CDS), empresa local do belga Jan de Nul, e Emepa, com quem a AGP firmou dois contratos diretos até 20 de janeiro de 2022 .
Desta maneira, a AGP encontrou uma solução rápida para manter a via navegável durante a baixa do rio Paraná: firmar um contrato simples com as duas empresas que já possuíam o equipamento e o conhecimento da função.
A que encabeça a lista é a Compañía Sudamericana de Dragados (CDS), empresa local do belga Jan de Nul que tem a vantagem de operar no local desde 1995. Primeiro, como integrante do consórcio Hidrovía SA e desde setembro como contratado direto pela AGP. Também consta na lista a Emepa, de Gabriel Romero, associada a Rodhe Nielsen, da Dinamarca, responsável pela dragagem do porto de Mar del Plata.
Em terceiro lugar, foi apresentada a UTE composta pela empresa belga Dredging International, a empresa chinesa Cccc Shanghai Dredging and Servimagnus, do empresário local Ricardo Román. Esta empresa tem um antecedente infeliz por ter violado obrigações contratuais nas obras adjudicadas no Canal Martín García. Por fim, a holandesa Boskalis, que tem experiência na dragagem de alguns canais da Argentina e do Brasil.
O acordo federal pela Hidrovia foi assinado em 28 de agosto de 2020 em Puerto San Martín (Santa Fe) entre o governo federal e os governadores de Santa Fé, Omar Perotti, de Buenos Aires, Axel Kicillof; Corrientes, Gustavo Valdés; Chaco, Jorge Capitanich; Entre Ríos, Gustavo Bordet; Formosa, Gildo Insfrán; e Misiones, Oscar Herrera Ahuad.
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