O governo paraguaio está promovendo seu território como a rota ideal para o transporte de gás natural de Vaca Muerta, Argentina, para o Brasil, por meio de um ambicioso projeto de gasoduto que cruzaria o Chaco paraguaio, aproveitando a infraestrutura do Corredor Rodoviário Bioceânico.
Durante a 5ª Reunião do Comitê Técnico de Integração Gás Argentina-Brasil, uma equipe técnica liderada pelo Vice-Ministro de Minas e Energia, Mauricio Bejarano, apresentou as vantagens competitivas do país para esta iniciativa. A proposta destaca que o percurso total é de 1.050 km, dos quais 110 km correspondem à Argentina, 410 km ao Brasil e os 530 km restantes ao território do Chaco.
A rota aproveitaria a Rota Bioceânica, atualmente em fase final de construção, facilitando assim a implementação do projeto. Além disso, a localização geográfica do Paraguai, aliada ao relevo plano do Chaco, uma rodovia internacional pavimentada e o direito de passagem já atribuído, garantem uma implementação mais econômica para o transporte de gás.
Impacto econômico e desenvolvimento regional
O gasoduto não só promete benefícios para a integração energética regional, mas também representa uma oportunidade significativa para o desenvolvimento econômico do Paraguai.
Sua construção geraria investimentos multimilionários, criaria empregos diretos e indiretos, sustentaria o desenvolvimento na região do Chaco e um fornecimento estável de energia, posicionando o Paraguai como um polo energético estratégico na América do Sul.

A reunião, realizada virtualmente, contou com a presença de uma equipe multidisciplinar que incluiu diretores de Hidrocarbonetos, Energias Alternativas e Recursos Energéticos, além de representantes do Itamaraty e assessores do Ministério da Indústria e Comércio (MIC), demonstrando o comprometimento do governo paraguaio com esta iniciativa.
Fonte: Mopc-PY