Após mais de três meses de chuvas intensas, que acumularam mais de 1.000 milímetros na área de Mariscal Estigarribia, no Chaco paraguaio, as obras do Lote 1 da Rota Bioceânica começam a retomar seu ritmo.

As condições climáticas extremas deixaram marcas no solo, que ainda apresenta alta umidade residual, refletindo a dureza e a riqueza do ecossistema do Chaco.
Apesar dessas dificuldades, as obras estão avançando com a instalação de bueiros e outras infraestruturas essenciais para garantir a estabilidade e a funcionalidade do trecho.
Este reinício marca um passo importante para a retomada do cronograma do projeto, reafirmando o comprometimento e a resiliência das equipes que atuam em uma das áreas mais exigentes do país.

O Lote 1 está sendo desenvolvido pelo Consórcio Pacífico, composto pela EDB Construcciones e Enrique Díaz Benza Cano, com um investimento de 485,505 bilhões de garantias. Este trecho faz parte do terceiro segmento do Corredor Bioceânico (Rota Bioceânica de Capricórnio), que conecta Mariscal Estigarribia a Pozo Hondo.
Sobre o projeto
Este terceiro trecho abrange aproximadamente 224 quilômetros, divididos em quatro lotes: Lote 1, 53,8 quilômetros; Lote 2, aproximadamente 59 quilômetros, sob a responsabilidade do Consórcio Chaco Norte; Lote 3, 55 quilômetros, construído pela CDD Construcciones SA; e Lote 4, aproximadamente 52 quilômetros, sob a responsabilidade do Consórcio TCR.

Além da pavimentação do corredor principal, a iniciativa inclui a construção de vias de acesso, vias coletoras e travessias urbanas em Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo.
As obras são financiadas pelo Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) e representam uma aposta estratégica para melhorar a conectividade rodoviária e logística do país, fortalecendo o papel do Paraguai como polo de integração regional.
Fonte: Mopc-PY