A Ponte Bioceânica está dois terços concluída e consolida sua posição como um polo de integração regional

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A ponte internacional que conecta Carmelo Peralta (Paraguai) a Porto Murtinho (Brasil) continua avançando como parte fundamental do Rota Bioceânica de Capricórnio, com 76% de conclusão geral até maio de 2025.

Foto: Mopc-PY divulgação

Essa infraestrutura é estratégica para fortalecer a logística regional e melhorar a competitividade do comércio exterior paraguaio.

No lado de Carmelo Peralta, o aterro de acesso já conta com a camada de aterro concluída e as obras de nivelamento estão em andamento. Ao mesmo tempo, o MOPC está realizando ensaios de contraste laboratorial em amostras de solo melhorado, como parte dos trabalhos prévios à colocação do subleito melhorado.

Progresso visível no acesso e estruturas complementares

Em relação aos viadutos de acesso, as estruturas de proteção e suporte estão em andamento: a guia anticolisão foi construída até o vão 8 do lado direito, enquanto a guia antissuicídio chegou ao vão 6. O muro de suporte para os ladrilhos da calçada chegou ao vão 4 do mesmo lado. Além disso, a produção de ladrilhos da calçada continua no canteiro de obras do lado paraguaio.

Foto: Mopc-PY

Um dos principais marcos está no píer nº 13, no lado paraguaio, onde a remoção da fôrma utilizada no segmento de queima foi concluída e o carro de avanço foi montado, permitindo o início da construção do convés principal. Os mastros deste píer atingiram agora a 20ª subida, de um total de 27 por lado, com o pós-tensionamento dos cabos em andamento.

As principais estruturas tomam forma em ambas as margens

No lado do Porto de Murtinho, no píer nº 14, estão em andamento as obras de instalação das treliças dos segmentos D3 e D3′, correspondentes aos lados central e lateral, respectivamente. A pós-tensionamento das cordoalhas em ambos os mastros e o carregamento das lajes inferiores no píer 27 também estão em andamento, marcando um progresso estrutural significativo.

Foto: Mopc-PY divulgação

O projeto está sendo executado pelo Consórcio Binacional PYBRA, com supervisão do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) e financiamento da Itaipu Binacional. Uma vez concluída, a ponte será uma ligação fundamental entre os oceanos Atlântico e Pacífico, atravessando o Chaco Paraguaio e consolidando a posição do Paraguai como país de trânsito na rede logística sul-americana.

 

Fonte: Mopc-PY

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