Enquanto as obras da Rota Bioceânica avançam, as parcerias para o desenvolvimento em todos os segmentos são negociadas.

Pensando nos ganhos para a população campo-grandense, o presidente da Câmara Municipal, vereador Epaminondas Vicente Neto, o Papy, recebeu o gestor de negócios internacionais do escritório de Tarapacá (Chile) em Campo Grande, Fabio Roberto Cordeiro, na tarde desta quinta-feira (20).
“O Poder Legislativo está buscando mais subsídio, porque quanto mais informação tiver mais vamos poder colaborar com a cidade. Fiz parte da Frente Parlamentar da Rota Bioceânica da Casa no ano passado e vamos renomear a Frente novamente para poder participar oficialmente dos eventos. A gente fez uma audiência aqui o ano passado. A ideia é que a gente participe e entenda como que podemos colaborar tanto no setor produtivo, na parte de infraestrutura, na parte educacional para o jovem – com preparação”, afirmou o presidente.
Uma das deficiências citadas por Papy, foi a falta de jovens com fluência em espanhol. “Quantos campo-grandenses aqui são fluentes em espanhol?”, pontuou.
O que foi confirmado por Cordeiro. Além disso, o parlamentar mostrou preocupação no aumento populacional, sem as melhorias na Saúde e Educação para as pessoas que estão chegando, ou mesmo de infraestrutura como mobilidade urbana.

“Vocês têm muitas vezes essa questão da Saúde, da Alimentação, são pessoas, são coisas, às vezes, que vocês têm que desenvolver com mais força. Mas tem certas coisas que vocês podem ter algum apoio. Nós podemos ser desse apoio”, disse Cordeiro.
De acordo com o gestor do escritório de Tarapacá, a oportunidade de internacionalizar um espaço, uma cidade, as próprias pessoas e as entidades provoca um choque. Mas o que Mato Grosso do Sul vai viver já é comum em São Paulo, em Pernambuco, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, porque esses lugares já conhecem a área de paradiplomacia.
Outra questão apresentada por Cordeiro foi a rota aérea entre Campo Grande e o Chile. “Em linha reta, a distância entre Tarapacá e Campo Grande é de 2h30, o que hoje demora 18 horas. Tem essa demanda de fazer os empresários irem e virem também para que a gente possa ter essa empresa de voo. Com o último foro, na Argentina [nos dias 7, 8 e 9 de outubro] também será discutido ali uma escala em Assunção ou até mesmo Santa Cruz, que já teve aqui de Campo Grande a Santa Cruz, Santa Cruz e Pirque. É uma possibilidade”, completou Cordeiro.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal