Ministra Simone Tebet participa de solenidade na Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados

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Evento nesta terça (11/3), em Brasília, marcou a posse do novo quadro dirigentes da Instituição. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, participou nesta terça-feira (11/3), em Brasília, da solenidade de posse dos novos dirigentes e Conselheiros da Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados (AMUSUH) para o biênio 2025-2026.

Foto: MPO/divulgação

O prefeito da cidade de Três Lagoas (MS), Cassiano Maia, assume o comando da instituição, sucedendo Otávio Gomes, ex-prefeito do município de Ilha Solteira.

A Associação representa 743 municípios com empreendimentos hidroelétricos e alagados, juntos eles são responsáveis por mais de 60% da energia elétrica gerada do Brasil, localizados em 21 Estados da Federação e onde residem 43 milhões de pessoas.

Desejando sucesso para a nova gestão à frente da Associação, a ministra Simone Tebet lembrou o início da sua trajetória como prefeita de Três Lagoas e a centralidade que os municípios possuem. Tebet destacou também a importância do trabalho da instituição, considerando que a energia hidrelétrica é uma das energias mais limpas do mundo e responsável por colocar o Brasil na posição de país com a energia mais limpa do mundo. “Hoje essa energia é responsável por cerca de 60% de tudo aquilo que a gente consome, então que nós possamos aproveitar isso”, disse a ministra.

Foto: MPO/divulgação

Tebet falou também sobre o papel das hidroelétricas para promoção do desenvolvimento dos municípios “Eu nasci nas barrancas do Rio Paraná, ao lado da usina hidrelétrica de Urubupungá. Sei o que foi o desenvolvimento daquela região quando chegaram os primeiros operários para edificar. Sei a importância de sermos banhados por água doce”, apontou.

Mas a ministra ressaltou também que conhece os desafios e dificuldades que os empreendimentos trazem para os municípios “Mas nós temos que fazer das dificuldades soluções. Se nós temos água, nós temos riqueza. Se nós temos hidrelétrica, nós temos energia. Então é aproveitar essa abundância, essa riqueza, para transformar os nossos municípios em municípios ricos, com IDH forte, onde temos um PIB per capita que dê dignidade à população”, apontou.

Foto: MPO/divulgação

Durante a sua participação a ministra apresentou ao público, formado por prefeitos e gestores municipais, a construção da Estratégia Brasil 2050 pelo Ministério do Planejamento e Orçamento e o papel chave de preparar o país para os desafios dos próximos 25 anos. “Estamos fazendo, pela primeira vez na história do Brasil, esse é o grande legado que nós estamos deixando para o Brasil, o planejamento de longo prazo. Que Brasil nós queremos de 2025 a 2050? E esta pergunta nós vamos fazer em todas as capitais brasileiras”, disse a ministra citando a etapa em que o Ministério, sob sua liderança, irá percorrer todas as capitais para ouvir propostas da sociedade.

“Vocês podem fazer parte desse projeto, darem as suas sugestões, para que isso vire uma política de Estado brasileiro”, ressaltou Tebet. Ela reforçou que entre os desafios a serem abordados nesta Estratégia está a mudança climática e o impacto que gera no agronegócio e a questão da transição energética. “Há muito o que se fazer e há muito o que os municípios alagados, de usinas hidrelétricas, têm a oferecer para o Brasil. Há muito o que também receber do Brasil. Contem com o Ministério do Planejamento e Orçamento, contem comigo como uma filha de município alagado” encerrou Tebet.

 

Fonte: Ministério do Planejamento e Orçamento

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