Ministério dos Transportes aprova plano de outorga e projeto de concessão da Rota do Agro segue para o TCU

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Trechos das BRs 060 e 364 entre Goiás e Mato Grosso conectam rodovias à Ferrovia Norte Sul; expectativa é de que a concessão vá a leilão em novembro de 2024.

O Ministério dos Transportes publicou nesta quinta-feira (5) a portaria que autoriza o plano de outorga da concessão da Rota do Agro, que abrange os trechos da BR-060/364/GO e BR-364/MT. O documento foi publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU) e, agora, segue para apreciação no Tribunal de Contas da União (TCU). Só após o aval do tribunal é que o edital poderá ser lançado e o leilão de concessão, previsto para novembro, realizado.

“Esta concessão é um projeto muito relevante para o país”, enfatizou a secretária Nacional de Transportes Rodoviários, Viviane Esse. “É um importante corredor logístico, vai facilitar o escoamento da safra pelo Arco Norte. A melhora da infraestrutura, tanto do ponto de vista de segurança quanto da capacidade da via, diminui o custo de transporte. E, consequentemente, o custo dos produtos na mesa dos brasileiros”, detalhou.

Reforçando o potencial logístico, em Rio Verde é possível a conexão com a Ferrovia Norte Sul, ramal com 2,2 mil quilômetros de trilhos que corta quatro regiões do país e liga portos de Itaqui (MA) a Santos (SP). Projeções da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apontam que 22,7 milhões de toneladas de carga devem passar pelos trilhos até 2055.

Rota do Agro

Com 502,80 km de extensão, a Rota do Agro é formada pelas BR-060/364/GO e BR-364/GO/MT nos trechos que vão de Rio Verde (GO) a Rondonópolis (MT). A cidade de Rio Verde conta com uma população de 225.696 habitantes registrados pelo IBGE e se destaca como o maior polo agrícola de Goiás, principalmente pela produção de soja, milho e proteína animal. Do mesmo modo, Rondonópolis, com 244.911 habitantes, desponta em Mato Grosso como líder agropecuário no estado, que teve o maior crescimento econômico do país no ano passado, com avanço de 10,3%.

 

Fonte: Ministério dos Transportes

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