O evento foi promovido pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) na cidade do Panamá.
O Ministério do Planejamento e Orçamento esteve presente na Conferência “Uma Região de Soluções Globais”, promovida pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) na última quinta-feira (1º/2), na cidade do Panamá, capital do Panamá.
A secretária Adjunta da Secretaria de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento do Ministério, Vanessa Carvalho, participou, juntamente com o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Pedro Silva Barros, do painel que apresentou a iniciativa Rotas de Integração do Brasil com os demais países da América do Sul.
Moderado pelo gerente de infraestrutura da CAF, especialista no tema, Toni Silveira, o painel discutiu os desafios mais relevantes para o processo de integração da América Latina e formas de se assegurar uma governança duradoura para que este processo de integração.
A secretária Adjunta destacou o tema de infraestrutura regulatória e a importância de destravar gargalos de burocracia já mapeados e que impedem o crescimento do comércio entre os países sul–americanos. Carvalho ressaltou que é importante aproveitar este momento de engajamento e vontade política para promover avanços concretos na agenda regulatória e aduaneira.
Carvalho pontuou também a importância da criação de mecanismos efetivos de coordenação interna, nos países, entre os órgãos intervenientes, e de coordenação externa, para garantir uma governança perene para o tema, de modo que ele siga avançando. Ela informou que o Ministério do Planejamento e Orçamento pretende criar uma Comissão Interministerial para promover esta coordenação.
A secretária Adjunta reforçou que uma governança orientada por objetivos comuns, como aquela que já existe em torno do Eixo de Capricórnio – uma das 5 rotas de integração – pode e ser utilizada como um bom modelo de governança a ser explorado nas demais rotas. E por fim, destacou o papel dos bancos de desenvolvimento em alavancar recursos que permitam aos países superarem restrições fiscais para o financiamento desses projetos, e que o apoio técnico destas instituições também terá papel relevante para que tenhamos projetos bem estruturados e planejados em cada uma das rotas priorizadas.
Fonte: Ministério do Planejamento e Orçamento