O número de abates superou o ano anterior em 40%.
No ano de 2023, os pecuaristas ligados à Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores de Novilho Precoce (ASPNP) receberam, além dos valores pagos pela arroba, o montante de R$ 7,8 milhões.
A soma diz respeito às bonificações oferecidas pelos frigoríficos parceiros da Associação, aos produtores que apresentam animais de acordo com as especificações de idade, qualidade de carcaça e critérios ligados à sustentabilidade.
O valor é superior aos anos anteriores e se justifica pelo volume de associados e de abates, que também avançaram neste ano. “Há um empenho positivo da Associação em avançar no volume de animais encaminhados para a indústria e no número de associados; isso representa mais pecuaristas bem-informados sobre exigências de diferentes mercados e empenhados em sustentabilidade e novas tecnologias”, pontua o presidente da Novilho Precoce MS, Rafael Gratão.
“A Associação superou as expectativas em 2023 e acreditamos que o próximo ano será ainda maior. Trabalhamos com uma projeção de 12% a mais no volume de abates para 2024, em relação a este ano. Os produtores estão aderindo à Associação, melhorando as fazendas e a produção; isso significa mais eficiência dentro da porteira e mais qualidade na mesa do consumidor”, completa o presidente.
O número de abates em 2023 atingiu um recorde de 160 mil cabeças, 40% a mais que o ano anterior, quando foram encaminhadas 114 mil cabeças à indústria. O número de associados passou de 342 para 425, que dividiram o valor de R$ 7,8 milhões de bonificação em 2023. Entre todos os animais destinados à indústria frigorífica pelos associados da Novilho Precoce MS, mais de 90% atenderam aos requisitos ligados à idade e ao acabamento.
“Estamos empenhados em desenvolver ainda mais em 2024. Alguns projetos deverão manter a pecuária sul-mato-grossense como referência, entre eles o grupo de compra coletiva, que torna mais dinâmica a compra de insumos e contribui de forma efetiva com as contas da propriedade. Outras ações serão destinadas às melhorias das propriedades. Neste ano, aplicamos 34 questionários do PNPS – Protocolo Novilho Precoce de Sustentabilidade –, um número significativo de um projeto que avalia todas as questões de uma propriedade rural, passando pelo social, econômico e ambiental. Esse é o caminho para o próximo ano: estar mais próximo do produtor e estimulá-lo a avançar em conjunto”, finaliza Gratão.
Por Diego Silva|Agroa