Os componentes da ponte Bioceânica que ligará as cidades de Carmelo Peralta (PY) e Porto Murtinho (BR), são construídos obedecendo a rígidos padrões de qualidade, afirmou o Eng. Edgar Casco, responsável pela Produção de Concreto Armado (H° A°) do contratante.
Sobre esse processo, indicou que o material deve ser da melhor qualidade, sobretudo, considerando que a obra exigirá uma movimentação significativa de veículos entre o Paraguai e o Brasil, beneficiando principalmente a cidade de Carmelo Peralta, mas também grande parte do Chaco.
Sobre os desafios enfrentados, o profissional disse que um dos mais importantes é o fator calor, pois cada estrutura de concreto deve cumprir rigorosamente os padrões de qualidade exigidos, dependendo de cada caso. “Tanto os pilares, como os encontros e os lintéis possuem especificações técnicas que devem ser atendidas, como, por exemplo, a temperatura ou a sua regulagem para que o produto saia bem, ou seja, em grande parte, somos como o pequeno o cerne do trabalho porque quase 90% dele, por assim dizer, é concreto que deve vir das fábricas do Paraguai e do Brasil”, destacou.
Nesse sentido, destacou a grande equipe de profissionais que compõem a equipe, como os plantadores, ajustadores e toda a equipe que realiza os trabalhos.
Indicou ainda que outro grande desafio da obra é a distância, considerando que o bairro Carmelo Peralta está localizado a aproximadamente 700 km da capital do país e que, por exemplo, apenas no que diz respeito ao material triturado, é necessário percorrer uma distância de entre 50 km a 60 km para obtê-lo, enquanto muitos outros materiais são trazidos de Assunção.
A Ponte Bioceânica, que representa um marco na infraestrutura rodoviária do país, terá extensão aproximada de 1.294 metros, dividida em três trechos: dois constituirão os viadutos de acesso nas duas margens do Rio Paraguai, e um corresponderá ao cabo -parte estaiada., 632 metros com vão central de 350 m.
As tarefas estão a cargo do Consórcio PYBRA (Tecnoedil SA, Paulitec e Construtora Cidade) e são supervisionadas pelo Consórcio Prointec sob a gestão do Ministério das Obras Públicas e Comunicações (MOPC). A Itaipu Binacional financia sua construção.
Fonte: MOPC-PY
É uma obra maravilhosa e muito nescessário para os dias de hoje. Mas os idealizadores desse magnífico projeto estão pensando na segurança daqueles que irão passar por essa rodovia, como irão previnir os roubos, assaltos. Pois por aí irão passar muitas cargas valorosas.