Encontro reforça importância do comércio bilateral Brasil-Argentina

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Reunião aconteceu em Brasília entre representantes do MDIC e associação argentina que reúne setores de metalurgia, automotivo e de autopeças.

Foto: Arquivo MDIC

Com o objetivo de identificar e fomentar oportunidades de crescimento do comércio bilateral e da integração produtiva, sobretudo para pequenos e médios empresários, representantes do setor privado argentino da ADIMRA – associação que reúne empresas dos setores metalúrgico, de autopeças e automotivo – reuniram-se nesta quinta-feira (6/7), em Brasília, com a secretária de comércio exterior do MDIC (Secex), Tatiana Prazeres, além de técnicos e diretores do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

A diretora de desenvolvimento da Indústria de Alta e Média Complexidade Tecnológica, Margarete Gandini, e o diretor de desenvolvimento da indústria de insumos e materiais intermediários, Carlos Durans, reafirmaram a importância a integração produtiva entre as duas economias.

Em sua fala, Tatiana Prazeres também enfatizou o estreitamento de laços como meio para vencer problemas enfrentados por empresários argentinos e brasileiros. “A solução para nossos desafios comuns passa por mais comércio bilateral”, concluiu a secretária.

Acompanharam o encontro representantes do Ministério das Relações Exteriores da Argentina e da embaixada da Argentina no Brasil.

Crescimento das exportações

Nos primeiros cinco meses deste ano, as exportações brasileiras para a Argentina cresceram 26,9% em relação ao mesmo período do ano passado, passando de US$ 5,9 bilhões para US$ 7,4 bilhões.

Assim, a participação da Argentina entre os maiores compradores de produtos brasileiros subiu de 4,5% para 5,5%, posicionando-se como terceiro principal destino das vendas externas brasileiras.

Os produtos automotivos estão entre os principais bens exportados do nosso país para os vizinhos argentinos. Os principais produtos vendidos do Brasil para a Argentina de janeiro a maio deste ano foram soja (13,5% do total), partes e acessórios de veículos automotivos (10,4%) e veículos automóveis de passageiros (9,8%).

 

 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

 

 

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