Energia solar no Minha Casa, Minha Vida pode adicionar 2 GW da fonte do País

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Foto divulgação Agência Brasil

A inédita possibilidade de inclusão da instalação de energia solar para atender os projetos do programa Mina Casa, Minha Vida, cuja Medida Provisória (MP) foi aprovada ontem, 13, no Senado, vai levar energia limpa e renovável para 2 milhões de pessoas até 2026, com sistemas que pode atingir 2 gigawatts (GW) de capacidade instalada, dependendo do volume que será liberado para cada unidade, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar).

A estimativa, feita a pedido do Broadcast Energia, leva em conta 150 quilowatts por mês (kWh/mês) de energia por unidade, o que em potência daria aproximadamente 1 quilowatt (kW) instalado por unidade. De acordo com o presidente da entidade, Rodrigo Sauaia, a decisão de incluir energia renovável nas habitações populares do programa é uma forma de popularizar o acesso à fonte, muitas vezes considerada elitista, e baratear a conta dos moradores beneficiados.

“Espero agora que a Presidência da República possa sancionar a lei como veio (do Senado) e também que o governo federal, através do Ministério das Cidades e da sua estrutura, possa acelerar a implantação do programa”, afirmou em áudio. Sauaia explicou, ainda, que o programa prevê que seja possível financiar a instalação desses sistemas de geração de energia limpa e renovável nas casas e fazer uso de pequenas usinas instaladas no solo para atender os consumidores do programa Minha Casa, Minha Vida. Também vai permitir a compra de créditos de energia elétrica de forma mais simples e objetiva, o que vai facilitar que os excedentes de energia elétrica produzida não sejam desperdiçados e nem fiquem parados na forma de crédito.

“O valor da energia excedente vai gerar um círculo virtuoso e será revertido em recursos para fortalecer o próprio programa habitacional”, explicou. Outra possibilidade, aponta Sauaia, será um desconto na conta de luz dos consumidores que geram a própria energia e que participam do cadastro único”. Isso vai permitir que a redução da conta de luz de quem gera a própria energia atinja a população de baixa renda. A energia solar não é tecnologia para ricos”, disse o executivo.

 

Fonte: broadcast | Denise Lima

 

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