A construção da ponte Bioceânica que ligará as cidades de Carmelo Peralta e (PY) Porto Mutinho (BR) segue em ritmo acelerado com a participação de 450 pessoas, alcançando um avanço de 18,5% até o momento.

Das 450 pessoas que colaboram neste empreendimento, 90% provêm da zona de Carmelo Peralta, o que significa uma fonte de emprego muito importante a nível local.

Atualmente, todas as estacas do lado paraguaio estão totalmente concluídas e do lado brasileiro há 67% de avanço neste item.

As estacas são cilindros de betão armado que servem de fundação à ponte a uma profundidade variável entre os 33 e os 43 metros e que se inserem no maciço rochoso denominado xisto.

No total, devem ser construídas 300 estacas com medidas entre 1 e 1,5 metro de diâmetro. Da mesma forma, continua a colocação das cabeças em ambas as margens do rio Paraguai.

As cabeças são componentes estruturais de concreto armado, de considerável volume e rigidez, que cumprem a função de ligação das estacas que transferem as cargas da superestrutura para o subsolo.

Este projeto -a cargo do Consórcio PYBRA- é totalmente financiado pela margem paraguaia de Itaipu Binacional por um valor de G. 616.836.755.744.

É uma peça chave da chamada rota Bioceânica, que permitirá a interação dos portos localizados nos oceanos Pacífico e Atlântico, promovendo o desenvolvimento de diferentes países da América do Sul.