Consórcio pede suspensão da licitação da Ponte Bioceânica

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As empresas Ocho A AS e Queiroz Galvão S.A apresentaram um pedido de suspensão do processo licitatório da Ponte Bioceânica, entre Carmelo Peralta, no Paraguai, e Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul.

Em decorrência desse pedido, resolução assinada pelo diretor nacional de Contratações Públicas, Pablo Fernando Sitz Ort, recomenda a suspensão da licitação, como medida preventiva. De acordo com o documento, as consequências podem ser a nulidade do ato ou de todo processo licitatório.

O consórcio Puente Bioceánico (Ocho A SA – Construtora Queiroz Galvao SA) havia sido derrotado pelo Paraguai-Brasil, composto pelas empresas Tecnoedill Constructora S.A, Cidade Ltda e Paulitec Construções, e a contratação foi homologada no dia 24 de setembro pela Comissão Mista Brasil-Paraguai.

O valor contratado é de 616.386.755,744 guaranis, o que equivale a 89,5 milhões de dólares na cotação atual, pagos pela Itaipu Binacional. A expectativa era de que a pedra fundamental das obras fosse lançada ainda em 2021. As empresas vencedoras teriam 1.080 dias para executar a obra. 

A ponte é a principal obra da Rota Bioceânica. Conforme o projeto, ela terá um comprimento de 680 metros, duas pistas de rolagem de veículos de passeio e caminhões, com 12,5 metros de largura, e duas passagens nas laterais, com 2,5 metros cada uma, para o trânsito de pedestres e ciclistas.

 

Rota Bioceânica

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