Exportações crescem 14,2% em MS de janeiro a maio; China responde por metade das compras

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Terminal portuário em Porto Murtinho: um dos canais de escoamento das commodities sul-mato-grossenses

As vendas internacionais cresceram 14,2% em Mato Grosso do Sul no período de janeiro a maio de 2021, em relação ao mesmo período do ano passado, reforçando a necessidade de rotas alternativas para o escoamento da produção, como o Corredor Bioceânico. Nos cinco primeiros meses do ano, o Estado exportou US$ 2,8 bilhões, principalmente em commodities.

O destaque ficou por conta da soja. A exportação da leguminosa teve crescimento de 21,1% ou US$ 193 milhões atingindo US$ 1,1 bilhão – o que representa 40% das remessas sul-mato-grossenses. Dos principais produtos, apenas a celulose teve recuo nas vendas internacionais, uma redução de 19%. Os números são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

A China continua sendo responsável pela maior fatia das aquisições da produção do Estado (50,5%), com um crescimento de 10,2% também na comparação com igual período de 2020. Somente neste ano, as exportações para a China somaram US$ 1,41 bilhão – um crescimento de 10% ou US$ 131 milhões.

Outro importante parceiro comercial, os Estados Unidos importaram 50,7% a mais de Mato Grosso do Sul, alcançando US$ 132 milhões ao longo de todo o ano.

Importações

As importações de Mato Grosso do Sul também tiveram crescimento, chegando a US$ 934,8 milhões – um acréscimo de 9,2%. Entre os destaques estão o aumento de 32% na aquisição de adubos e fertilizantes químicos e de 53,1% em cobre.

Rota Bioceânica

Com o crescimento do comércio internacional principalmente para os países asiáticos, o Corredor Bioceânico tem se mostrado uma alternativa ao porto de Santos, reduzindo tempo e custo do transporte das mercadorias.

Por meio da nova rota, os produtos brasileiros iriam passar por Paraguai e Argentina, por modal rodoviário, antes de chegar aos portos de Antofagasta e Iquique, de onde seguiriam de navio para Ásia, Oceania e Costa Oeste dos EUA.

Paulo Fernandes, Subcom

Foto: Chico RIbeiro

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